terça-feira, 10 de julho de 2012

Assembleia Municipal apela ao Governo para construir novo hospital

Consciente de "todas as dificuldades financeiras que o país atravessa", a Assembleia Municipal de Évora lança o apelo para que sejam igualmente "honrados os compromissos assumidos pelos sucessivos governos e para corresponder às legítimas expetativas da população".
O "[actual] Hospital de Évora funciona em dois edifícios separados por uma estrada nacional, obsoletos para a função, com espaços inadequados e que tornam difícil a prestação de serviços de qualidade", pode ler-se no documento enviado à Lusa.
"Nos dez anos que se passaram em estudos e projectos, os custos do Hospital de Évora foram onerados em 100 milhões de euros pela duplicação de serviços, meios e estruturas necessárias ao seu funcionamento em dois edifícios", superior ao "valor estimado para a construção de um novo hospital, orçado em 94 milhões de euros", refere a moção.
Em Agosto de 2012, Paulo Macedo referiu à Lusa que o Governo iria reavaliar o projecto de construção do novo Hospital Central de Évora, tendo em conta "a realidade do País". Na visita que fez na altura ao hospital, reconheceu que "a parte geográfica" das instalações da unidade "não é de certeza a mais adequada", mas frisou que o Governo deve ter "sempre presente o quadro" em que o país vive.
A unidade projectada - cuja conclusão chegou a estar prevista para 2014 -, deverá ter a capacidade para 351 camas, podendo-se extender a 440, num investimento previsto na ordem dos 94 milhões de euros.
Cento e cinquenta mil pessoas dos 14 concelhos do distrito estão abrangidas pela área de influência de primeira linha do novo hospital. Já a segunda linha servirá 440 mil pessoas dos 33 concelhos do Alentejo que restam - Portalegre, Beja e Alentejo Litoral.


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